terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Barcelona apresenta o técnico Tiago Batizoco

16.01.2017 - 17:39 - Rondônia
Foto: Divulgação/Barcelona
O Barcelona apresentou na manhã desta segunda-feira o técnico Tiago Batizoco para a disputa do Campeonato Rondoniense 2017. O profissional vinha atuando como gerente de futebol, e agora foi confirmado como treinador para o Estadual 2017.

A apresentação foi feita na sede do clube, no Jardim Eldorado. “O Tiago é uma pessoa transparente e de credibilidade e competência. Ele acreditou no nosso projeto e mesmo tendo propostas de outros clubes topou o desafio de comandar o Barcelona na sua temporada de estreia”, disse o presidente do Barcelona José Luiz.

Batizoco, que acumula dois acessos e dois títulos estaduais nos seus dez anos de carreira com treinador, falou sobre o desafio de comandar um time novo. “O mais importante é termos o apoio do presidente, sem o apoio da diretoria não conseguiremos fazer muita coisa; somos um clube novo, estamos começando do zero e o que precisamos e nos organizar, principalmente na questão de estrutura; se você tiver o mínimo de estrutura, você tem grande chance de brigar pelo título”, pontuou Batizoco.

O Barcelona estreia no dia 11 de março contra o Ariquemes no estádio Gentil Valério, em Ariquemes.
Foto: Divulgação/Barcelona

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

A grande revolução a fazer no futebol

Manuel Sérgio
O Edgar Morin, num livro de vários autores, Éduquer pour l´Ére Planetaire, escreveu, na página 26: “A ideia de verdade é a maior fonte de erro que se possa imaginar – o maior erro existe, quando nos julgamos possuidores do monopólio da verdade”. Porque sou um simples teórico do Desporto (embora as minhas leituras, a minha investigação e o ter convivido e esbanjado aprendizagem com verdadeiros mestres do “fenômeno desportivo”) não é sem receio que me lanço ao tema, em epígrafe. Aliás, já tanto se escreveu sobre o futebol, espíritos de escol e puros oportunistas, que muitos serão os que pensam que pouco mais haverá a acrescentar. No entanto (e não é a primeira vez que o faço) não viro a cara ao risco e adianto que o futebol (e portanto o desporto) precisa, para continuar a desenvolver-se, de uma revolução científica ou, segundo Bachelard, de uma rutura epistemológica. Porquê? Porque, normalmente, quando se fala de futebol, quase sempre em monólogos ou diálogos arrebatados e arrebatadores, nunca se faz do Homem, na sua integralidade, o objeto de estudo, mas a tática, os erros da arbitragem, problemas de ordem econômica e biomédica, etc. Assim, o futebol parece ser ciência, não do Homem, mas da sua ausência. No futebol de muitos estudiosos e “agentes do futebol”, o termo Homem designa, não o tema fundante das falas ou dos escritos, mas apenas um intervalo entre palavras, palavras, palavras, ou seja, entre verdadeiros obstáculos epistemológicos. Tenho para mim que o desporto é um dos aspetos da motricidade humana . Nele, estuda-se, teoriza-se, pratica-se uma atividade humana que é “jogo e movimento e agonismo e instituição e projeto” (Gustavo Pires). Uma atividade humana muito próxima do domínio público e que dificilmente escapa, por isso, às controvérsias inflamadas do senso comum. Mas sempre uma atividade humana…
Marcos Guterman, jornalista brasileiro e doutor em História, pela USP, é o autor do livro O futebol explica o Brasil (Editora Contexto, S. Paulo, 2009) onde se lê: “O futebol é o maior fenômeno social do Brasil. Representa a identidade nacional e também consegue dar significado aos desejos de potência da maioria absoluta dos brasileiros. Essa relação, de tão forte, é vista como parte da própria natureza do país – as explicações, para o fenômeno, vão mais na direção da Antropologia que da História. O que este livro mostra é que o futebol, pelo contrário, não é um mundo à parte, não é uma espécie de Brasil paralelo. É pura construção histórica, gerado como parte indissociável dos desdobramentos da vida política e econômica do Brasil. O futebol, lido corretamente, consegue explicar o Brasil” (p. 9). Que o mesmo é dizer: porque o conteúdo das ciências humanas são práticas significantes, capazes de transformar o Homem, a Vida, a Sociedade e a História, elas transgridem o conceito positivista de ciência; nelas, há mais do que natureza, há também cultura, há mais do que razão, há também sentimento, há mais do que história, há também profecia, há mais do que factos, há também valores, há mais do que mathesis, há também desejo, há mais do que movimento, há também intencionalidade. O estatuto epistemológico das ciências humanas (e portanto da motricidade humana e do futebol) diz-nos que as ciências da natureza, onde predomina a física e a matemática, não têm condições para determinar o vivido. Por isso, muitos cientistas do desporto, que reduzem o gesto desportivo a números e que buscam apoio tão-só em autores de língua inglesa, e portanto empiristas até à medula, situam as ciências humanas na parte inferior da escala do saber objetivo.
Do que venho de escrever se infere que o treinador desportivo e o professor de Educação Física, na Escola (cfr. “A Escola e o Desporto em Portugal”, de Vítor Serpa, na edição de 2014/9/6, deste jornal) têm muito mais que trabalhar e avaliar do que as capacidades físicas e os aspetos técnico-táticos do rendimento de uma equipa. Para algumas pessoas, que vivem em 2014 (e não em 1914) as ciências da natureza (ou empírico-formais) são objetivas, indiscutíveis, em contraste com as ciências humanas que, situadas na ordem dos valores e das significações, não podem matematizar-se, nem objetivar-se. Em linguagem coloquial e decerto vincada pela minha ignorância, eu permito-me lembrar a estes cientistas que a física e a microfísica fornecem, em muitos casos, explicações distintas e divergentes do mesmo fenômeno. E nem por isso se aponta, na microfísica, defeitos, carências ou fraquezas de ordem científica. No futebol (ou seja, em plena área das ciências humanas) podem repetir-se, em muitas situações. as palavras de Jorge Luís Borges (cito de cor): “Não posso dar-te soluções para todos os problemas da vida. Nem tenho respostas para as tuas dúvidas e receios. Mas quero escutar-te e procurá-las contigo”. José Mourinho já afirmou convicto. “O meu pensamento sobre o futebol nasce da união universidade-futebol”. E chega mesmo a dizer: “Um clube de futebol deve viver em torno das ideias do seu treinador”. Pep Guardiola referiu, com naturalidade, em 20/7/2009, no Barça: “O grande desafio, para nós, é manter o espírito, as ideias da temporada anterior”. Para José Mourinho e Pep Guardiola, os êxitos e até a naturalidade expositiva e convincente do treinador resultam, muito sumariamente, de ter ideias confirmadas pela prática. E, para ter ideias, também é preciso estudo, certas relações interdisciplinares e organização. Volto ao Edgar Morin, no livro acima citado: “O conhecimento não é a acumulação de dados ou de informações, mas a sua organização” (p. 38).
A grande revolução epistemológica a fazer no futebol é esta: o futebol é o humano, na sua complexidade, que o pratica. Portanto, é o humano, na sua complexidade, quer deverá treinar-se. As formas de consciência, os sentimentos, que devem acompanhar a ação, colocam necessariamente problemas fundamentais ao treino e à competição. José Neto apresenta uma visão global do treino desportivo, com um quadro de competências para o jogo, que integra: força, resistência, atenção, velocidade, autoconfiança, agilidade, formulação de objetivos, capacidade técnica, coesão, capacidade tática, liderança, motivação (cfr. Preparar para ganhar, Prime Books, 2014, p. 123). Na cientificidade do futebol, como terreno fértil de experiências humanas, são muitos os pressupostos extracientíficos. No livro de Juan Carlos Cubeiro e Leonor Gallardo, Mourinho versus Guardiola (Prime Books, 2011) a solicitação dos autores, registei o meu pensar, a este respeito: “Para mim, o futebol não é uma atividade física, é uma atividade humana. Por isso, os métodos, no futebol, são os métodos das ciências humanas. E essa é a força principal de José Mourinho. Ele pode não saber muito de fisiologia, nem de bioquímica. Mas sabe muito de ciências humanas. E é por este motivo que ele, no meu entender, está no caminho certo” (p. 121). Talvez seja bom fazer notar que, se o futebol é tão-só uma Atividade Física, a ele se aplica o postulado de Galileu: “A Natureza é um livro escrito em linguagem matemática”. Mas como medir a qualidade de um Cristiano Ronaldo, ou de um Messi, ou de um Neymar? Ou a dos dois jogadores mais inteligentes que os meus olhos viram: Di Stéfano e Zinedine Zidane? Com a ciência de Galileu, o futebol poderia explicar-se e seria previsível. Daí o pensamento unidimensional, simplificador e reducionista dos que pensam o desporto (o futebol) como Atividade Física.
No futebol movimenta-se um ser sapiens/demens e não um ser sapiens/sapiens. A permanente dialética, que futebol é, não permite unicamente nem números, nem certezas. A grande revolução a fazer no futebol é captarmos o que nele é essencial: a qualidade. E instituir-se o treino da qualidade, ao mesmo tempo que se treinam a tática e os procedimentos técnicos. Quando, no treino, o jogador aprender a aprender-se, na sua complexidade, o treino permite um caminho novo aos altos desempenhos. Mas, para tanto, são precisos mais treinadores, novos também, que não estejam conformes com os padrões habituais. Falta no futebol a imagem do intelectual. Que saiba de futebol. E não só! Faltam ao futebol os treinadores capazes de se debruçarem, com o mesmo interesse, sobre o que tem sido habitual no treino e sobre o texto de um pensador atual ou sobre um vislumbre de humanidade eterna. Nos instrumentos verbais que o treinador do futuro manejar, tem de avultar mais cultura, como expressão do mais humano. Como expressão de um futebol diferente… 

Ater-se naquilo que interessa

"Deve se concentrar em todos os estímulos que a partida te oferece, a fim de tomar a melhor decisão"

O jogo dura 90 minutos, porém de bola rolando a duração cai para, aproximadamente, 60 minutos. Ao longo de ambos os tempos, os atletas devem trocar continuamente o enfoque da sua atenção, do mais amplo (requisitado) ao mais reduzido (superficial). Deve se concentrar em todos os estímulos que a partida te oferece, a fim de tomar a melhor decisão. O treinador deve organizar exercícios que ajudem os atletas a desenvolver esta capacidade, periodizando ao longo do micro, meso e macro (ou qualquer outra denominação da semana, mês e temporada) demandas diferentes que obriguem a trocar com velocidade e qualidade os focos de atenção. Alguns treinadores deixam vago o objetivo tático-comportamental, a fim de salientar a busca pela resposta aos problemas do exercício, no intuito de desenvolver a percepção e leitura de jogo dos atletas. Outros, por sua vez, preferem, antes de começar o exercício, indicar aos atletas quais são os estímulos (objetivos tático-comportamental) que eles devem ter atenção em cada situação do meio utilizado. Ou seja, em cada exercício do treinamento, antes de começar, o treinador define claramente qual é o objetivo e quais são as ações (mesmo que subjetivamente) que os atletas devem realizar. Neste caso, a atenção será maior nos aspectos chaves (objetivo principal) do jogo.
Com isso, podemos registrar a frequência que essas ações ocorrem (Princípio das propensões, conforme Vítor Frade) ao longo do jogo (meio/exercício). Corroborando, com isso, o treinador pode durante o exercício concentrar suas instruções e comentários nos objetivos do jogo utilizado, ao invés, de querer abordar outros ou “todos” aspectos diferentes. Outro ponto a ser salientado, está na atenção dos atletas ser diretamente proporcional a sua motivação. Se estão motivados por um exercício atraente e estimulante, sua atenção será melhor. Ao contrário, a atenção será deficiente em um exercício monótono e entediante. Ou seja, se o trabalho sempre é o mesmo, o comportamento de sempre será o suficiente.
O que esquecemos que não há dois jogos iguais.
Mas o exemplo que trago em questão está na necessidade do atleta ser capaz de trocar o foco de atenção do amplo para o reduzido, do global para o específico, do todo para as partes, dos princípios para os sub-princípios, etc.
O que se insere neste contexto, é a importância da leitura de jogo, do local da posse, do adversário, etc.
Mesmo para manter sua concepção de jogo (alguns falam também em Modelo de Jogo) há a necessidade de ler o jogo, principalmente, o que o adversário tem para dizer ou a induzir. Não falo aqui em se moldar ao adversário (adaptar-se a ele), falo em manter seu ideal e concepção de jogo. Reorganização constante da organização macro da equipe. Percebendo o que está acontecendo em campo e tomando isso a seu favor.
O que pretendo mostrar no vídeo em questão, é a precipitação frustrada do marcador em tentar adivinhar a movimentação do adversário. Mesmo que logo após, o setor defensivo tenha tomada uma decisão coerente que evitou a progressão do adversário. Penso que talvez o simples fato de acompanhar o adversário em sua movimentação é algo tão enraizado no subconsciente do atleta, que mesmo o adversário não indo, ele foi abrindo o retorno defensivo do adversário e facilitando a manutenção de sua posse de bola. Contradizendo o objetivo do momento defensivo de não deixar o adversário progredir e/ou prejudicar a sua posse, mesmo nas ambições mais tenras.
Uma equipe de futebol precisa ter alguns (vários para outros) princípios (ideias) comportamentais (ofensivo/defensivo) que se mantém ao longo do jogo e ao longo dos jogos. Todavia, não podemos tratar isso como algo fechado. Senão, construiremos uma equipe com princípios que mais limitam do que libertam. Vencendo quando for conveniente e não vencendo quando não o for.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Batizoco deixa o comando técnico do Ji-Paraná

Galo da BR perdeu o recurso e decisão inicial se manteve por unanimidade. Com a eliminação definitiva do Campeonato Rondoniense, treinador anuncia saída do clube


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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Tiago Batizoco enaltece Ji-Paraná em classificação

0.06.2016 - 00:43 - Rondônia
Foto: Marco Bernardi
Mesmo vencendo por 4 a 0, o Ji-Paraná precisou de uma ajudinha para conseguir a classificação para a final do segundo turno do Campeonato Rondoniense. O gol do atacante Tanaka, no fim do jogo em Porto Velho, deu a vitória de virada do Guajará contra Genus, desclassificando o time da capital e colocando o Galo da BR na decisão.

técnico Tiago Batizoco, que assumiu um time desesperançado após crises dentro e fora de campo, enalteceu a força de vontade de seus atletas que conquistaram a classificação do time azul celeste na final do returno do estadual.

- Eu assumi esse desafio de treinar o Ji-Paraná, e agora só tenho que parabenizar esses atletas pela entrega, pela dedicação e por serem humildes para trabalharem e conquistarem esses resultados que vão nos levar para essa final - disse o treinador.

O goleiro Clébio, que ficou afastado por 45 dias do clube azul celeste, revela o que fez o Ji-Paraná sair de uma campanha ruim no primeiro turno e passar para finalista do returno do campeonato.

- Depois de um mês e meio afastado do time eu pude voltar e jogar três partidas, conseguimos vencer esses três jogos e agora estamos classificados. Nós lutamos, nos entregamos e acreditamos um no outro, tudo se resume em duas palavras: Trabalho e determinação - disse o goleiro.

O Ji-Paraná não dependia só dele para conquistar a vaga na final. Para se classificar o Galo precisava vencer e contar com um tropeço do Genus ou do Rondoniense. Batizoco conta que evitou pensar nos jogos da equipe da capital, mas comemorou muito a virada do Guajará para cima do Genus, no Aluizão.

- Foi uma partida atípica, os jogadores estão disputando a partida aqui mas com a cabeça em Porto Velho, tentei transmitir calma aos atletas, mas não tem como não pensar. A gente fez nosso trabalho, em quatro jogos conquistamos 10 pontos e agora vamos em busca do resultado - afirmou o treinador.

O clássico animal entre o Galo e o Periquito acontece na quinta-feira, 16, pelo jogo de ida da final do returno, no estádio Biancão em Ji-Paraná. Tiago Batizoco espera acabar com a invencibilidade do clube da capital.

- Sei que o Rondoniense está invicto, mas, com todo respeito, espero conquistar a vitória aqui. Tenho esperança de ser campeão, não só do segundo turno, mas também campeão estadual - afirma o treinador.
Fonte: Globoesporte.com

De desacreditado a finalista, Ji-Paraná supera má fase e vira jogo no estadual

Após estrear no primeiro turno com duas derrotas, nem o mais otimista dos torcedores azul celeste imaginava que o Ji-Paraná chegaria a uma final de turno no Campeonato Rondoniense de 2016. De março até o jogo da última quarta-feira, 8, três treinadores passaram pelo comando técnico do Galo, e até a direção passou por mudanças
O Ji-Paraná estreou no primeiro turno contra o Rolim de Moura, e perdeu para o Tigre por 3 a 1, no Cassolão. Depois de apenas dois jogos e duas derrotas, o Ji-Paraná mudou pela primeira vez de técnico, saiu Jadson Oliveira e entrou Da Costa.  
Ji-Paraná conquistou vaga na final do turno (Foto: Marco Bernardi)Ji-Paraná conquistou vaga na final do turno (Foto: Marco Bernardi)
Mas a substituição não aconteceu apenas pelo futebol demonstrado dentro de campo. Uma crise de falta de salários veio à tona, e os jogadores chegaram até a registrar um boletim de ocorrência na 1° Delegacia de Polícia Civil, denunciando a falta de pagamento e condições precárias de alojamento e alimentação. Fatores que motivaram alguns jogadores a deixarem a equipe. 
Faltava futebol, faltava salário e até alimentação para os atletas. Como se tudo isso não fosse o suficiente, o Galo da BR também estava sem casa, já que o estádio do Biancão passava por reformas e só ficou pronto no dia 9 de abril, obrigando o Ji-Paraná a fazer apenas dois jogos como mandante, sendo que só um foi no seu estádio.


A estreia no returno, empatando com o Rondoniense, que vinha do título na primeira fase da competição, animou os torcedores. O Galo conquistou sua primeira vitória no segundo turno contra o Rolim, em casa. Mas, após perder de virada para o Morumbi em Guarajá-Mirim, foi a vez de Da Costa passar o bastão, e Tiago Batizoco assumir o papel de treinador do Ji-Paraná. O Galo terminou o primeiro turno em sexto lugar, com apenas cinco pontos e com a terceira pior defesa, sofrendo 14 gols em sete jogos. Mas havia uma pequena esperança para os torcedores do clube azul celeste, já que no segundo turno o time faria cinco, dos sete jogos, em casa. Até a diretoria do clube sofreu alterações, e Maritaca passou o cargo de diretor de futebol para Eliel Fernandes
No primeiro passo de Tiago no comando técnico do clube, o Ji-Paraná cedeu o empate, no último minuto, para o Real Desportivo de Ariquemes. O empate com gosto de derrota não desanimou o novo treinador, que avaliou a estreia negativa como aprendizado e mostrou o caminho para a classificação do Galo da BR.
- O objetivo é chegar a final do segundo turno. E para isso temos que vencer as três próximas partidas, que serão três finais de campeonato para nós - disse o treinador após seu primeiro jogo comandando o Ji-Paraná.

As três vitórias desejadas por Batizoco vieram, e após golear o Ariquemes por 4 a 0, e contar com uma ajudinha do Guajará, que venceu o Genus no último minuto de jogo no Aluizão, o Ji-Paraná conquistou a tão sonhada, e improvável, classificação às finais do segundo turno do estadual. Agora, a equipe enfrenta o Rondoniense nos dias 16 e 23 de maio, tentando voar ainda mais alto e chegar as finais do estadual. 

 

Tiago Batizoco assume como técnico do Ji-Paraná e quer reestruturação Tiago Batizoco assumiu a equipe nesta

Tiago Batizoco assumiu a equipe nesta terça-feira, 17, e afirma que o mais importante agora é reconquistar a confiança da torcida e dos patrocinadores do Ji-Paraná



Ji-Paraná Futebol Clube tem um novo técnico. A saída de Da Costa foi confirmada pela direção do clube e agora Tiago Batizoco é o novo professor do Galo da BR. Para o técnico, ainda há chances de conquistar o título deste ano do Rondoniense, mas, segundo Tiago, o que está sendo focado é a reestruturação do time.
Tiago Batizoco, novo técnico do Ji-Paraná (Foto: Pâmela Fernandes)Tiago Batizoco, novo técnico do Ji-Paraná (Foto: Pâmela Fernandes)
- O Ji-Paraná precisa reconquistar a credibilidade do torcedor, do empresário, dos patrocinadores. E isso nos mostra que nós temos que trabalhar de uma forma bem séria, bem centrada. Para o torcedor, o futebol é lazer, mas para nós é trabalho.
Hoje acontece o primeiro treino com os atletas e é neste primeiro contato que o novo técnico conhecerá melhor o perfil de cada atleta. Mas, ele já garante a qualidade do time, o que não pode faltar em nenhuma equipe.
- Nós temos o primeiro contato com os atletas hoje. Vários deles eu já conheci, já trabalhamos juntos. É um time competitivo, isto o torcedor pode ter certeza. É ajustar e ir em busca do título no segundo turno - afirma Batizoco.
A primeira experiência de Tiago como técnico foi pelo Ji-Paraná, em 2012. Agora, voltando de Campo Grande, onde comandava outro clube, assume o time conhecendo bem a torcida e com um pedido especial.
- A torcida é apaixonada e ama este time, mas a torcida também é inteligente, sabe que o Ji-Paraná passa por uma reestruturação. O pessoal que assumiu agora foi muito corajoso de pegar o clube no estado que estava. Para que isto aconteça, a torcida precisa saber que é necessário um pouco de paciência neste momento.